quinta-feira, dezembro 15, 2005

segunda-feira, novembro 28, 2005

AMOR CORVO


"Há o amor ... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porque..."
(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, novembro 17, 2005

Zoroastra



E assim falou Zarathustra ao povo:
"Mostro-vos o super-homem. O homem é algo que deve ser sobrepujado. Que tendes feito para sobrepujá-lo ? "Todos os seres até hoje criaram alguma coisa superior a si mesmos; e vós quereis ser o refluxo deste grande fluxo e até mesmo retroceder às bestas, em vez de superar o homem?"
Friedrich Nietzsche, "Prólogo de Zarathustra" Assim falou Zarathustra (1883)


Este post serve para agradecer ao meu amigo Zoroastra pelos comentários neste blog. Pode parecer estranho mas foste muito importante para mim. Também quero agradecer o facto de só agora teres revelado a tua identidade, tu superaste o homem... foste o meu super homem. Obrigado amigo Marco (espero que tenhas encontrado a mamã).
Já agora vou transcrever o teu primeiro comentário, também aquele que mais me marcou, eu falei da Medusa, em que o seu olhar transformava as pessoas em pedra e comparei- a comigo, digamos que andava deprimida... mas já passou.
Às vezes penso que toda a gente devia andar pedrada, e os que não, deveriam ser escorraçados por uma pedra! Para todos aqueles que me têm transformado em pedra, obrigado. Sinto-me mais durável, mais preparado para as intempéries da vida, ou não...Por outro lado gostaria de ter o teu dom, transformar em pedra: Isto falando no mesmo contexto que tu; para aqueles por quem me apaixonei, para aqueles que se apaixonaram por mim, ou para aqueles em que o sentimento foi reciproco. Digo isto porque teria facilitado em muito esta vidinha, em que dou tanto valor às relações. Nos primeiros transformava-me eu em pedra. Aos segundos petrificava-lhe a alma. Aos últimos, colocava-as numa confortável cama, nuas, e durante o acto sexual o abraço eterno de dois seres transformados em pedra. Mas como não tenho esse dom, cá me resta continuar à procura da Júlia Maria. Sim porque ela existe, acredito que existam muitas por aí, o difícil é encontrá-la no local certo, à hora certa, com a disponibilidade certa. Um dia terei todo o gosto de dizer: - Foda-se onde tens andado tu Júlia Maria? Espero que nesse dia nada se transforme em pedra e caso esteja a chover que não sejam pedras...

Lindo, amei, espero também que um dia encontres a tua Júlia Maria, bj.

Angel

Angel de mi guardia
Dulce compaña
No me desampares
Ni de noche
Ni de dia
No me dejes sola
Que me perdiria.

sexta-feira, outubro 21, 2005

foda-se é mesmo bonito!

RELOGIO 001
Ao fim de 3 anos resolvi mudar de relógio. Não é que não gostasse do outro... porque eu amava o outro, era igualmente lindo, saiu-me no aspirador (normalmente o pessoal dizia: ena, que relógio tão fixe, e eu dizia saiu-me no aspirador... fica sempre bem) , não era resistente á àgua embora toma-se banhinho todos os dias de manhã... até que um dia a bracelete partiu-se e não consegui arranjar outra para a substituir.
Este agora é trés jolie, catita mesmo, tótil, puto de bonito, enfim... e tem 3 relógios, sim porque eu sou muito viajada! Um é para Évora, o outro para Reguengos e outro para Viana do Alentejo... hehehehehehehehehe

segunda-feira, outubro 10, 2005

Mobile, Avril Lavigne

A nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria não sofrer; apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão fixe, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor (e não conhecemos), por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos (e não tivemos), por todos os concertos, livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Não sofremos porque o nosso trabalho é desgastante e paga pouco! Mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Não sofremos porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela as nossas mais profundas angústias, se ela estivesse interessada em nos compreender. Não sofremos porque nosso clube perdeu, mas pela euforia sufocada. Não sofremos porque envelhecemos, mas porque o futuro nos está a ser confiscado, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples: Iludindonos menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e se esquiva do sofrimento, perdendo também a felicidade.
A cada dia que passa mais longe estou da minha ultima ilusão... agridoce... mais agri do que doce...

quinta-feira, setembro 15, 2005

A vida é uma viagem


"A vida é uma viagem no espaço e no tempo. Mas com o tempo, a viagem tende a abrandar e então viajar torna-se uma fuga à realidade do dia-a-dia. Uma fuga e uma encenação. Como o actor que veste no palco as mais diversas personagens, também o viajante ao chegar ao lugar onde ninguém o conhece pode assumir o papel que preferir: nómada, aventureiro, foragido, boémio nocturno ou mero coleccionador de imagens... A vida é afinal uma viagem em fuga à morte, e a viagem é uma fuga à realidade. Ou será a realidade duma vida em fuga? ..." by Amadeu Escórcio
Se a vida é uma passagem, e se a morte é certa... meus amigos, só nos resta viver com o papel que nos acenta melhor, e que nos faça mais feliz (segundo estudos é a possibilidade de escolha que nos traz ansiedade e por vezes infelicidade... é um contracenso, se não temos escolha não somos livres, se não somos livres, tentamos fugir, mas se temos muitas escolhas ficamos desapontados e com duvidas... devemos ser estupidos).

domingo, setembro 11, 2005

Mais tomate, menos tomate...

tomate-dossier
A Silvia sem acento (a mulher do norte) escreveu:
"Ocorreu-me.
Que os homens têm sempre duas desculpas: uma é porque têm tomates; a outra é porque não os têm."

Já eu costumo dizer que sou uma mulher de tomates... subiram-me um bocado! Ou não, ou não...

quinta-feira, setembro 08, 2005

E quem não se lembra?

09abafa09
É Tão Bom

Vale a pena ver
castelos no mar alto
Vale a pena dar o salto
pra dentro do barco
rumo à maravilha
e pé ante pé desembarcar na ilha
Pássaros com cores que nunca vi
que o arco-íris queria para si
eu vi
o que quis ver afinal

É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem em quer assim
É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me que

Vale a pena ver
o mundo aqui do alto
vale a pena dar o salto
Daqui vê-se tudo
às mil maravilhas
na terra as montanhas e o mar as ilhas
Queremos ir à lua mas voltar
convém dar a curva
sem se derrapar
na avenida do luar

Sergio Godinho in Amigos do Gaspar... (não confundir com o Vasco)

quarta-feira, agosto 24, 2005

Para Miss X e Miss S

Haddock, o capitão do Tintin é que a sabia toda. Aqui fica uma selecção dos seus insultos, que podem utilizar abundantemente no vosso quotidiano quando se referirem ao ditos patos... aqui vai:
Flibusteiros, marinheiros de água doce, mercenários, açambarcadores, judas, renegados, esquizofrénicos, rizópodos, ectoplasmas, emplastros, trogloditas, aztecas, sapos do deserto, vendedores de tapetes, iconoclastas, zulos, parasitas, bexigosos, sacripantas, esclavagistas, tecnocratas, vegetarianos, quadrúpedes, corsários, hidrocarbonetos, canacas, giroscópios, doríferos, zuavos, antropopitecos, anacolutos, invertebrados, tocadores de gaita-de-foles, bichos-de-conta, velho pepino, sinapismo, escolopendras, velho cachalote, coleópteros, atarracados, anacoretas, bichas-solitárias, piróforos, colocíntidas, zigomicetes, gargarejos, cataplasma, saguins, espécie de iconoclasta míope, fanfarrão de orquestra, cretinos dos Alpes, equinodermes, fagote de Madagascar, galináceos, espécie de babuínos, cercopitecos, velhacos feitos de extracto de cretino, turcos, saltimbancos amestrados, espécie de analfabeto diplomado, bacalhau atlético, zebróide, protozoários, lagarto desmontável, bando de zapotecas, patagónios, micróbio, ornitorrinco, espécie de logaritmo, ratos neurasténicos, ciclotrão, pepino em conserva, pedaço de morcego, cabeça de martelo, emplastro em banha de ouriço, concentrado de mexilhão bexigoso, viviseccionistas, torcionários, antropófagos, astronauta de água doce, espécie de selvagem interplanetário, subproduto de ectoplasma, bugre subnutrido, cretino dos Balcãs, autodidactas, bugre de creme de emplastro à base de idiotice, polígrafos, bazucas dos Cárpatos, selvagens preparados com molho tártaro, incendiários, fenómeno de canibal, anticristo, barroco, coloquinta, visigodos, pedaços de energúmenos com nariz de coco, espécie de equilibrista, cretinos do Himalaia, espécie de Cró-Magnon, mamelucos, macrocéfalos, rocambole, filoxera, megalómano, sátrapa, espécie de lobisomem com gordura de ranúnculo, pirómanos, baco, belzebu, velha coruja enferrujada, oficlídio, espécie de diplodocus escapado directamente da pré-história, pterodáctilo...

Sr. Maravilha

Ontem fui jantar à casa do meu amigo Ruan (o moço que me fez o retrato), com a Alex e a Jaquenile (uma asiática francesa muito gira, amiga do Ruanito). Sim senhores, ora aí está um rapaz cheio de virtudes, ele é cozinheiro, é poliglota, toca guitarra e violino e é arquitecto… é sem duvida o Sr. Maravilha… e ainda por cima sabe escolher um bom vinho tinto… e música a condizer com a refeição… tivemos direito a velas e tudo… estou encantada! Eu levei a sobremesa, uma escolha difícil... mas decidi-me por crepes porque vão bem com tudo (mas acabámos por comer com mel e ene canela)... estavam quase lá (segundo a Jaqueline, e para quem foi a 2ª vez que fez crepes da vida foi uma aventura... de qualquer maneira foram os melhores que fiz até hoje!).
No fim tivemos à conversa no patio a ouvir o Ruan tocar e a sentir o ventinho noturno (mas quente) para desmoer... há muito que não tinha um sarau tão agradável!... Ontem foi um dia concupiscênte (no bom sentido, claro).

segunda-feira, agosto 22, 2005

Boa onda!

Este fim de semana estive no Algarve... E eis quando estou a entrar na praia encontro uma placona (tradução de uma placa grande) que dizia: PRAIA DA ROCHA BAIXINHA - PRAIA DA FALÉSIA. E isto é importante porque? Porque eu fui, segundo os meus queridos papás, concebida, nesta praia (bem, acho que não foi bem na praia, porque eles parecem-me muito conservadores) hà 29 anos atrás (na 1ª quinzena de agosto, dia não sei porque eles devem-se ter fartado de treinar nessas férias, e sairam-se muito bem, confesso. Aí gandas papás). Nunca lá tinha ido, mas fiquei muito contente com a escolha, boa praia... (por acaso estavam lá uns piquenos muito geitosos, com um aspecto muito saudável... enfim, são outras histórias).

AAHHH GANDA ZÉ VITOR

Conheci o Zé Vitor, acho que devia ser a unica pessoa que ainda não o conhecia, porque ele parecia conhecer toda a gente. É um tipo que vive a noite saudávelmente, não bebe nem fuma... segundo ele na noite toda a gente é feliz, não tem problemas, toda a gente tem o espirito de se divertir, e é isso que o encanta. A mim ele encantou-me, fartei-me de rir com ele, conversas futeis que não levam a lado nenhum, mas que salvam qualquer noite e nos deixam muito bem dispostas... aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh ganda zé vitor, tu tás lá men.

terça-feira, agosto 09, 2005

Llovió

LlovióUna pequeña lluvia cayó
sobre nuestro pequeño amor,
y gota a gota el día se perdió
indefenso ante la oscuridad.

Una pequeña lluvia y yo
desnuda bajo el agua estoy,
ante las lágrimas, ante el adiós,
indefensa frente al frío y la tormenta
frente al sueño del amor,
como gota en movimiento, contra el viento
en silencio, te he de olvidar.

Llovió sobre mis besos
llovió y el cielo me regaló
lluvia y silencio
llovió, llovió.

Pequeñas huellas de tu amor,
que roto en mil pedazos cae
como la lluvia lo hace sobre el mar;
se confunden, se entregan y se unen,
no queda de ella más
que el recuerdo de un momento
y en silencio, bajo la lluvia
te he de olvidar.

Tú que quisiste ser un sueño
y yo que no podía más que verte y sonreír.
Y aquel futuro que nos prometimos,
hoy se ha vuelto agua con el porvenir,
y se lamenta el cielo y se lamenta un dios,
y en un descuido se les oye llorar,
tú y yo pudimos ser de sueño y no,
no somos más que de realidad.

(presuntos implicados)

segunda-feira, agosto 08, 2005

Bye

A vida é cheia de ciclos, coisas que em determinada altura fazem todo o sentido e quando o ciclo se fecha deixam de fazer razão de existir.
Quando criei este blog, criei-o porque necessitava de escrever, coisas que tinha cá dentro e que nem às paredes confessava. Acontece que a partir de terminada altura deixei de escrever o que realmente sentia (comecei a ver outros blogs, a deixar comentário, começaram a ver o meu blog e também a deixar comentários; pessoas que não conheço mas que parecem estar já ali, na porta ao lado... depois entra-se no vicio de escrever para ver os comentários, e ai quanto mais idiota for o teu post, mais comentários terás, ninguem gosta de coisas pesadas, vivemos numa sociedade light). Além do mais o Vasco Gaspar evaporou-se, já não espero nada dele, nem um telefonema... nada. Na realidade também não estou triste, em tempos fiquei um bocadinho assim desiludida, mas agora já passou... como a tempestade de verão. Na minha conclusão apenas fica que as pessoas que realmente interessam nunca chegam inesperadamente na nossa vida como uma salvação para os nossos problemas, nem desaparecem num ápice... a verdadeira razão deste blog sempre foi o Vasco Gaspar... na realidade todos temos um coração de pato. (Muitas vezes os patos... sentem uma grande necessidade de migrar. Isso não significa que um pato que emigre seja um pato mau, mostra apenas que é a sua natureza que o faz emigrar. Procuram águas novas ou climas mais quentes. Sei lá, são patos... in temporada de patos)

quarta-feira, agosto 03, 2005

Os patos

Quero dedicar este post a todos os patos que emigraram na minha vida sem dizer adeus, sem deixar mágoa ou saudade, que me tornaram uma pessoa mais resistente, ou não.
Quero também dedicar à minha mãezinha porque sem ela eu não tinha percebido a que horas tinha chegado a casa depois de uma noitada.
Já agora, quero igualmente agradeçer aos srs da Kirby, por terem inventado um aspirado que consegue furar os timpanos a qualquer um (principalmente de manhã, quando a mamã vai aspirar o meu quarto depois de uma noitada (por acaso sou filha da mãesinha, hiper protegida e gosto, nem sempre mas às vezes, a culpa é do kirby) e os srs do marketing por terem enganado tão bem a minha mãezinha... maganões.
... mas vamos ao que interessa, os patos... o céu é azul, e os patos a nadar, qua qua qua... e há tantas estrelas num céu assim, que nós... e as bolas de sabão batem batem no chão, mas o nosso amor é feito de betão. ref.: nunca nunca deixarei de sentir ponta por ti... (ena pá 2000)

quinta-feira, julho 28, 2005

Teenager

Não é revivalismo, mas esta musica faz me bem, poem-me muito bem disposta, faz-me lembrar o verão dos meus 16 anos... e já passaram 12 anos, impressionante... como o tempo passa.

The Cult
Heart Of Soul

Down and out in London

Los Angeles and Paris, too, uh-huh
I drank a river in my time
To get on through, yeah

Well, the night, it rise above you, rise above me
And the blues, they swirl around me

To the heart of soul
You got to bleed a little while you sing
Lest the words don't mean nothing, no
Get to the heart of soul
Gotta get to the heart of soul, yeah

Get to the hip, now baby
'Fore the hip get to you, lil' woman
Try to bend me out of shape
Can't tell me, can't tell me what to do, little honey

Well, the night, it rise above me, rise above me, yeah
And those blues, they swirl around me, ooh, ooh

To the heart of soul
You gotta bleed a little while you sing
Lest the words don't mean nothing, no
Ow, get to the heart of soul, yeah
Gotta get to the heart of soul

You gotta bleed a little while your singing, yeah, yeah, yeah
Lest the words don't mean nothing, no
Get to the heart of soul, yeah
Baby, heart of soul, ow

From the deltaDown on the river
We need some heart of soul
In the world today now
A little bit of heart of soul now
In the world today
A little bit of soul now
A little heart of so-so-so-so, soul

You gotta bleed a little while your singing, yeah, yeah, yeah
Lest the words don't mean nothing, no they don't, no
Get to the heart of soul, yeah
Ow, baby, heart of soul

What I want
Is a heart of soul
What I wantWhat I need
Is a heart of soul now
What I want
Heart of soul yeah
What I want baby is a heart of soul

You got the heart, you got the soul
You got the heart of soul

You got the power, you got the heart
You got the soul

quarta-feira, julho 20, 2005

Ontem no SHE

me
Ontem servi de modelo para alguém, pela primeira vez na vida.... yyyyyyyyyyeeeeeeeeessssssss. A normalidade já não é o que era!

terça-feira, julho 19, 2005

Tudo tem uma razão

Quem vê de fora, vê sem paixão, e a paixão pertuba tudo... às vezes temos que nos distânciar para melhor percecionarmos o mundo... a teoria do caos é um problema de escala. Todos somos complexos vistos à lupa.

sexta-feira, julho 08, 2005

Maldito sejas

Eu hoje acordei mal disposta, daquele género, não me digam nada. Mamãe acordou-me faltavam precisamente 2 minutos para o relógio tocar. Só deus sabe o quanto eram necessários aqueles dois minutos de sono para a minha alegria matinal... por isso apenas disse bom dia, e não voltei a abrir a boca até chegar ao trabalho... (estou-me a lembrar disto porcausa do sr.bufas no seu ultimo post). Num acordar rotineiro nunca deixo posts em casa, nunca digo ou demonstro o quanto gosto das pessoas, também não costumo acordar mal disposta, apenas acordo a correr porque é mais um dia da minha vida, e tenho que correr antes que ele fuja. Todos os dias o meu pensamento passa por acordar mais cedo, deitar mais tarde, aproveita cada segundo: não pares, não exites, não penses... corre. Se parar penso que quanto mais corro mais longe estou, de todos até de mim, porque eu não sou assim, também penso que não tenho volta de contronar esta minha opção de vida, que se calhar não quero mudar, ou quero, não sei. Se tiver tempo, sinto-me perdida e impaciente, se não tiver sinto-me presa e desesperada.
A culpa disto tudo é o sr Tomas Alva Edison, foi ele que transformou a maneira que percessionamos o tempo, antes a noite era para dormir, agora não existe noite, apenas dia...

segunda-feira, julho 04, 2005

Socialmente correcto

Fascina-me a etiqueta e boas maneiras, principalmente quando é pré-meditada...
O espaço fisico entre duas pessoas num cumprimento é de aproximadamente um braço, se for menor é invasão, e se for maior torna-se um contacto frio. Já o contacto visual deve ser moderado, o suficiente para mostrar que se está empenhado a seguir a conversa, mas não demasiado percistente porque é irritante ou demasiado intimo. Sorrir... nunca nos podemos esquecer de sorrir. A maior parte das pessoas é consideráda simpática porque sorri, mas atenção, não pode ser um sorriso pepsodente, nem um sorriso cinico de lábio retorcido, tem que ser aquele sorriso natural... claro, isto tudo mesmo que lhe apeteça cuspir para a cara do cumprimentado, ou até mesmo de lhe pular para cima... e no fim somos sempre tão amigos, impecável então!

quinta-feira, junho 30, 2005

Sinto um vazio enorme, que me esvazia a alma e aperta o coração...

quinta-feira, junho 16, 2005

Everytime we say goodbye

Everytime we say goodbye
I die a little
Everytime we say goodbye
I wonder why a little
Why the gods above me
Who must be in the know
Think so little of me
They allow you to go

When you're near
There's such an air
Of spring about it
I can hear a lark somewhere
Begin to sing about it
There's no love song finer
But how strange the change
From major to minor
Everytime we say goodbye

There's no love song finer
But how strange the change
From major to minor
Everytime we say goodbye

by Julie London

segunda-feira, junho 13, 2005

Harvest Moon

Come a little bit closer
Hear what I have to say
Just like children sleepin'
We could dream this night away

But there's a full moon risin'
Let's go dancing in the light
We know where the music's playin'
Let's go out and feel the night

Because I'm still in love with you
I want to see you dance again
Because I'm still in love with you
On this harvest moon

When we were strangers
I watched you from afar
When we were lovers
I loved you with all my heart

But now it's gettin' late
And the moon is climbin' high
I want to celebrate
See it shinin' in your eye

Because I'm still in love with you
I want to see you dance again
Because I'm still in love with you
On this harvest moon

(Silver Fiddle Music, 1992)
Neil Young, Kenny Buttrey,
Tim Drummond, Ben Keith,
Spooner Oldham, Linda Ronstadt

quinta-feira, junho 09, 2005

O meu lado da história

Exitem sempre vários lados da mesma história...
A parafernália de sentimentos confundem-nos e destorcem toda a realidade, e apenas registramos aquilo que mais nos convém... todas as histórias são assim, pequenas mentiras (rasteiras) que pregamos a nós mesmos... e depois quando nos sentimos perdidos sem saber o rumo apenas se segue o que se sente... Na minha opinião, isto dos sentimentos é como os politicos, ao ínicio é fácil ser-se verdadeiro consigo mesmo, mas depois, o sistema fica viciado, e sai sempre merda - manter a fachada e consentir aquilo em que nunca se acreditou, e se desta forma se obetiver sucesso, essa glória não se sente merecida, porque não é genuína e apenas resta começar tudo de novo... segue o que sentes...

terça-feira, maio 31, 2005

Braille

brail

Às vezes parece que está tudo errado... o braille só tem sentido quando pode ser lido por quem o entende, de outra forma é completamente improdutivo, porque quem vê não sabe braile, e quem é cego não lê esta minha mensagem no monitor. De qualquer forma tenho algo para dizer que deve ser entendido como um grito silêncioso... ou um grito abafado por uma almofada, um grito de raiva.

terça-feira, maio 24, 2005

O que é a felicidade?

Eu não sei o que é a felicidade...embora queira muito ser feliz. A isto chamo um contrasenso.
Será que eu sou feliz? Ser feliz é estar realizada? Ser feliz é ter objectivos e alcança-los? Ser feliz é pertencer a um clã com que eu me identifico e partilhar experiencias? Ser feliz é ter poder de escolha para decidir tudo o que quero fazer na vida? Ser feliz, na minha opinião é muito mais que isso. Ser feliz é não pensar, não planear, não escolher porque a felicidade não se escolhe não se planeia e nem se pensa?
Eu odeio passagens de ano porque estipulou-se que nesse dia a todos temos que estar felizes, temos que comemorar, rir, beber, desencantar uns amigos que queiram fazer exactamente a mesma passagem de ano que nós... e depois chega-se á cama de resaca e pensasse: que fantochada. Ou então aquelas pessoas que passam a vida a viajar a esbajar dinheiro em coisas futeis, é obvio que não vão dizer que não gostaram da viagem, ou que até apenas foram para sufocar o tédio miserável e hipócrita das suas vidas, na realidade até preferiam estar com outra pessoa qui ça próxima, mas não assumem, mas como gastaram muito dinheiro é obvio que se divertiram. Que bom é o dinheiro...

segunda-feira, maio 23, 2005

À Primeira Vista

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

by Chico César

E qual é a tua tribo?

Hoje estou tão feliz... é tão bom sabermos que a nossa raça não está em vias de extinção e com 6 233 821 945 (estimativa de 2002) de pessoas no mundo extistem pessoas tão iguais e tão diferentes de nós... eu hoje não me sinto só! Estou feliz porque dentro destes milhões de pessoas existem pessoas que se identificam e vivem em tribos, fico imensamente feliz por pertencer a uma grande comunidade tribal que é Portugal (com 10 084 245 de pessoas)... e por saber que a maior tribo de Portugal é benfiquista (perto de 7 milhões, estima-se)... e ontem... e hoje, aliás, a maior tribo de portugal estava feliz. Fico Feliz pela felicidade alheia... é tão bom ver pessoas estupidamente felizes... aí que felicidade.

sexta-feira, maio 20, 2005

Odeio Rosa Choque

É impercionante! Primeiro estava farta do lay out do meu blog que era castanho... aventurei-me e consegui alterar tudo em dois serões (a parte complicada foi tentar perceber linguagem html, mas até foi bastante intuitivo)... fenomenal... e agora que devia estar tudo bem, pimpa... odeio rosa choque... Agora não sei que faça... e até digo mais a culpa disto tudo é da minha vida estupida, porque realmente se eu tivesse uma vida normal não andava para aqui com estas merdas de muda e não muda. Pois também não é em frente da secretária que vou longe... e depois como disse o zoroastra uma vez num comment, o vasco gaspar (ou a felicidade) não está debaixo da minha cama... e muito menos a trás deste monitor...
Este fim de semana era para ir a mértola ao fim de semana islamico, mas vou ficar a trabalhar (desculpa para continuar com uma vida de merda), mas possivelmente no domingo vou á praia... ainda não sei.

quinta-feira, maio 19, 2005

O triunfo dos gatos

A importância da Torradeira na Revolução Francesa

Desde tempos longínquos que o homem associa as suas invenções a mensagens subliminares associadas a uma guerra. E basta vermos, por exemplo, o que seria a guerra-fria sem o frigorifico, ou o Maio de 68 sem o soutien e até mesmo a 2ª Guerra Mundial sem a rádio.
No caso da importância da torradeira para a Revolução Francesa o inimaginável pode realmente acontecer…
A Revolução Francesa, processo social e político ocorrido na França entre 1789 e 1799, cujas principais consequências foram a queda de Luís XVI e a abolição da torradeira como electrodoméstico de uso monárquico, que poria fim ao Antigo Regime.
As causas determinantes de tal processo estavam na incapacidade das classes dominantes (nobreza, clero e burguesia) em comer torradas devido a uma doença congénita nos dentes, o excesso de manteiga que pesava sobre os impostos dos camponeses, o empobrecimento dos trabalhadores devido à cultura exaustiva de trigo, componente indispensável ao fabrico do pão.
As razões históricas da Revolução:
Mais de um século antes da ascensão de Luís XVI ao trono (1774), o Estado francês já havia passado por várias crises económicas, resultantes das guerras pelo monopólio das torradeiras, empreendidas durante o reinado de Luís XIV; da má administração dos ingredientes e dos dispendiosos gastos de energia. Os defensores da realização de pão de forma começaram a exigir o atendimento às reivindicações apresentadas e, em 1789, ao serem convocados os Estados Gerais, as delegações entraram em confronto com a câmara, rejeitando a manufactura do novo pão, querendo manter o tradicional.
Este desafio ostensivo ao governo monárquico, que contava com o apoio do clero e da nobreza, foi seguido pela aprovação de uma medida que delegava exclusivamente ao rei o poder de comer torradas e decidir qual a quantidade destinada ao clero e à nobreza.
A assembleia dos trabalhadores camponeses respondeu realizando, em 20 de Junho, o chamado "Juramento de fidelidade à torradeira" pelo qual assumia o compromisso de não fabricar mais pão, até que fosse elaborada uma Constituição.
O início da Revolução:
O povo de Paris responderia aos actos de provocação do rei que obrigava os camponeses a assistir aos seus manjares de torradas, salivando mediante a visão de tal acepipe.
Com a insurreição, os distúrbios começaram em 12 de Julho e no dia 14 de Julho uma multidão invadiu e tomou a Bastilha - uma prisão real que albergava todas as torradeiras do reino. Mas antes do início da revolução em Paris, já haviam surgido, em inúmeras regiões da França, distúrbios locais, bem como revoltas de camponeses contra a opressão dos nobres. Deste modo, como classe trabalhadora, começaram a adicionar aos ingredientes tradicionais, produtos químicos que provocavam a degeneração progressiva das gengivas.
A burguesia parisiense, temendo pela sua saúde e que a população da cidade aproveitasse a queda dos dentes, apressou-se a organizar uma milícia popular que foi oficialmente denominada Guarda Nacional do Pão para Torradas (GNPPT). A bandeira de então foi substituída por uma tricolor (azul, branco e vermelho), com o desenho de uma torradeira centrada na cor branca, geminada por uma espiga dourada, que passou a ser a bandeira nacional. E, em toda a França, foram constituídas unidades da milícia e governos provisórios. O comando da Guarda Nacional foi entregue ao Marquês de La Fayette, ficando conhecido na história de França por Marquês de Les Torradétes.
A elaboração de uma Constituição:
A Assembleia Nacional Constituinte aprovou a legislação pelo qual era abolido o regime feudal e senhorial que se traduzia na posse exclusiva das torradeiras e suprimido o dízimo (para manteiga e afins). Foi então elaborada uma Constituição, cuja introdução refere a Declaração Amigável - O Cidadão Universal (DA-O-CU), que refere como principal medida o alargamento do uso da torradeira ao uso doméstico.
Os delegados formularam então os ideais da Revolução, sintetizados em três princípios: "Liberté, Egalité, Fraternité".

Composição de praxe

quarta-feira, maio 18, 2005

Chegou a Primavera

Chegou a primavera e mudei de look, não se assustem, sou eu mesminha... o vosso blog da Carla Susana que só pensa no Vasco Gaspar, mas isso, um dia há de passar me, ou não... nunca se sabe muito bem.

Passo Palavra

Carta Aberta aos designers
Tomo a liberdade de vos endereçar esta carta sobre um assunto que, estou em crer, nos afecta a todos enquanto designers gráficos. Não se trata de um problema novo, e tenho a certeza que a maior parte de nós já passou por esta experiência.
Permitam-me que me explique.
O mês passado recebi uma carta de uma importante instituição do Estado (penso que não estou a violar nenhum código profissional ou ético se revelar que foi o IPPAR). Nessa carta, convidavam-me a elaborar uma proposta de renovação da identidade gráfica e visual do Instituto. A 'consulta', como eles lhe chamam, também requeria a aplicação da nova identidade a uma lista de itens, desde papel timbrado a placas identificativas. Além disso, pediam maquettes para a imagem gráfica de duas galerias, também elas com vários itens incluindo folhetos trilingues, cartazes de programação, material para a loja e, como se isso já não bastasse, uma newsletter. Tudo isto, trabalho gratuito e puramente especulativo. Não sei quantos outros designers receberam este "convite".
Não surpreendentemente, (para todos vós, espero), respondi-lhes agradecendo o contacto e informando que declinava o convite e acrescentei que aquele pedido não só não era razoável, como era totalmente desprovido de ética. Na carta que enviei, expliquei as minhas razões.
Conforme já disse, não se trata aqui de um fenómeno novo - muitos de nós já recebemos 'convites' deste género. Dito isto, não tenho a certeza se existe um consenso de opinião entre os designers em relação a este problema de selecção especulativa. Mas garanto que estou interessado em ouvir as vossas opiniões.
Quando as minhas opiniões chegam aos ouvidos dos clientes, invariavelmente surge a pergunta: que alternativas tem a sugerir? - é estranho como todos ficam sempre surpreendidos face a uma posição contrária à especulação de mercado, como se trabalhar de graça fosse absolutamente natural e correcto. A minha resposta é sempre a mesma.
Há três alternativas razoáveis que me vêm à cabeça. A primeira é promover um concurso aberto com objectivos de design específicos e limitados, que esteja em consonância com as linhas gerais propostas pelo International Council of Graphic Design Associations.
Um bom exemplo desta iniciativa é talvez o concurso para o logotipo do Porto 2001 (apesar de não ter a certeza se eles seguiram todos os critérios do ICOGRADA). Neste caso, a tarefa é muito específica e, apesar de se tratar de um trabalho especulativo - como, aliás, todos os concursos o são - penso que a relação 'investimento vs. perda' é suportável. A segunda alternativa é convidar um número limitado de designers, que são pagos pelas suas contribuições.
Finalmente, a terceira hipótese é familiarizar-se com os portfolios, experiência e práticas de vários designers, e escolher um de acordo com esse conhecimento e informação, na (aceitável) suposição que, em conjunto, se pode encontrar uma solução mútua e viável.
Pergunto-me frequentemente se as pessoas que defendem este tipo de iniciativas especulativas pediriam o mesmo a profissionais de outros campos do conhecimento. Seriam capazes de pedir, por exemplo, a vários autores para escrever de graça um capítulo de um livro e depois escolher o que gostaram mais no fim, ou a um grupo de artistas para pintar um retrato e só escolher depois de pendurar todos os quadros terminados na parede?
Os estudantes e jovens designers não precisam só de orientação e conselhos; precisam também de modelos de comportamento ético a adoptar, e pelos quais se possam reger. Não tenho a mínima vontade de dizer aos meus alunos que o que eles devem contar no futuro da profissão é com trabalho de borla e apresentar o resultado do seu empenho e perícia aos pés dos clientes, para que estes escolham o que mais lhes apetece. Afinal de contas, não somos vendedores de tapetes.
Se calhar já está na altura de, todos juntos, combater esta tendência. Se a maioria dos designers se recusasse a colaborar, especialmente os estúdios mais conhecidos, talvez os hábitos começassem a mudar.
Aguardo ansiosamente o resultado das vossas reflexões.

Com os melhores cumprimentos.
Andrew Howard
20 : 07 : 04 Porto

terça-feira, maio 17, 2005

Num mundo perfeito:

Esperarias 1.618 por mim (a divina porporção do leonardo em que se baseia o desenho do vitruvio), estarias a 143,5 cm de distância (a distância das linhas ferreas, sempre paralelas caminhando lado a lado sem nunca se tocarem ou afastarem)e teriam sido 5 (como tudo o que é perfeito, como a essencia da channel, ou a sinfonia de bethoven) meses perfeitos.

segunda-feira, maio 16, 2005

sete

Talvez o sete seja um numero fatalista, talvez não, mas estou farta de correr atrás, de qualquer modo o cinco é um numero perfeito, e já corri 5 meses atrás de ti... sinto-me muito triste, e cançada, mas não é de ti, é de mim.
Nada é um fim, tudo é um recomeço, um recomeço para outros fins... às vezes basta uma simples palavra para mudar tudo. Uma palavra disparada com a velocidade de uma bala e tudo se pode transformar. Acho que é esse o dom da palavra... fim (não fatalista, mas de recomeço).

quarta-feira, maio 11, 2005

Citação

A vida já é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo.
Vitor Hugo

Insensatez

A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado
Ah! Porque você
Foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah! Meu coração
Quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai meu coração
Pede perdão, perdão apaixonado
Vai porque não
Pede perdão
Não é nunca perdoado

Vinicios de Moraes

terça-feira, maio 10, 2005

Confidencia

Este fim de semana consegui falar com o Vasco Gaspar, fiquei aliviada, acho que é essa a expressão, consegui dizer-lhe aquilo que me estava entalado num tête à tête, olhos nos olhos... e fiquei feliz por isso. Gosto muito dele, tudo nele me encanta.
De qualquer forma, sinto que o elevador está solto, desemperrou, e isso já é muito bom. Não gosto de coisas mal resolvidas... às vezes tenho necessidade de dizer tudo o que tenho cá dentro para continuar em frente... e acho que foi isso que aconteceu, mas ainda é muito cedo para falar... preciso de amadurecer o meu sentimento, só o tempo trás a verdade ao de cima.

terça-feira, maio 03, 2005

Eu quero ser eu, igual mas diferente de mim.

Quando era pequena a minha irmã beliscava-me para que eu não dormisse enquanto ela me lia histórias que terminava e eram felizes para sempre. Agora sei que a felicidade tem que se procurar, não no passado ou no futuro, mas no presente que não dorme, mas corre muito, muito mais do que eu. Ser feliz é dificil, às vezes faltam-me os beliscões dela: ACORDA (tens a vida à tua frente), OUVE (vive este segundo)... e foram felizes para sempre (ser feliz é algo que se escolhe, por opção, desde a nascença). E TU O QUE QUERES SER QUANDO FORES GRANDE? Eu apenas quero ser feliz, não aquele feliz hipócrita e falso, mas o feliz de realizada. Mas faço tudo errado... e a cada vez ando mais presa, e mais longe de mim... (cão preso no elevador. Ainda não entendeu onde estão os botões que fazem as portas abrir).

sexta-feira, abril 29, 2005

Teoria do foda-se

(Esta teoria foi literalmente copiada de um sitio que não posso revelar, mas achei interessante partilhar, de qualquer modo estou totalmente de acordo).

"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me."Não quer sair comigo?! Então, foda-se!" "Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! Então, foda-se!"O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia."Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"? "Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.A Via Láctea tem estrelas comó caralho, o Sol é quente comó caralho, o universo é antigo comó caralho, eu gosto de cerveja comó caralho, entendes? No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!". Nem o "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem. O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo "Jorginho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos. Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do teu cu!"?Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar:"Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a conduzir bêbedo, sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!" Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!"

quinta-feira, abril 28, 2005

Que emoção!

Hoje estou mais uma vez no meio das obras do convento a trabalhar... trouxe a Gala, a cadela da sócia (que está na Holanda de vacances), para me fazer companhia. A Gala é uma dobermen, mas não tem as orelhas cortadas, era muito violento.
Não há luar, deve ser lua nova, uma dobermen, um convento sem luz em obras... só faltam as mitocondias... resindent evil quase perfeito... estou a ouvir dead combo... não tem nada a ver mas dá uma ideia cavaleiro solitário fora de contexto.
Que noite agradável... o que eu gosto mesmo é do barulho das portas da electricidade que estão á frente da minha "loja?" a abrir e a fechar ao sabor do vento com um som a enferrujado... é decididamente uma noite quase perfeita... até está uma temperatura agradável.

quarta-feira, abril 27, 2005

Alguém tramou o Roger...

You had plenty money, 1922
You let other women make a fool of you
Why don't you do right, like some other men do?
Get out of here and get me some money too

You're sittin' down and wonderin' what it's all about
You ain't got no money, they will put you out
Why don't you do right, like some other men do?
Get out of here and get me some money too

If you had prepared twenty years ago
You wouldn't be a-wanderin' from door to door
Why don't you do right, like some other men do?
Get out of here and get me some money too

I fell for your jivin' and I took you in
Now all you got to offer me's a drink of gin
Why don't you do right, like some other men do?
Get out of here and get me some money too
Why don't you do right, like some other men do?
Like some other men do

segunda-feira, abril 25, 2005

Bolas

Existem dias que uma pessoa se olha ao espelho de manhã e até parece mais bonita, hoje decididamente não é o meu caso. Leventei-me de manhã, fui à casa de banho e ia morrendo de susto quando me olhei ao espelho. Quem é aquele monstro que está na minha casa de banho? Ao fim de umas milésimas de segundo reparei que era euzinha. Que horror. Ainda por cima constatei que estou mais gorda, nasceram-me umas quantas borbulhas na cara, os olhos estavam inchados, tinha o nariz vermelho de tanto me assoar, o cabelo todo em pé... existem dias assim, depois dos 25 esses dias são mais frequentes. Estou quase a fazer 28, nem quero imaginar aos 30.

domingo, abril 24, 2005

Hoje

Eu hoje estou triste, constipada, deprimida, chateada, isolada (resident evil).
Que mundo é este? Hoje estive a ler uns tantos blogs, pessoas talvez como eu, normais... e sente-se uma grande frustação em quase todos eles... mas será que as pessoas felizes não escrevem? Se calhar não. Se estivesse feliz, hoje, de certeza não estaria aqui, perder tempo, tentar-me consolar com outras histórias que não são as minhas, mas que tem tanto em comum. Este blog para mim é mais um sinal de que a minha vida está suspensa. Apetecia-me deitar tudo ao ar, queimar tudo para depois renascer, reinventar-me, apagar tudo o que me faz ficar suspensa... começar tudo de novo.

sábado, abril 23, 2005

A Liberdade e o Amor

Tudo que amo deixo livre... porque, se voltar, é sinal de que conquistei; se não voltar, é porque nunca me pertenceu... o Vasco Gaspar desapareceu... como tantos Vascos Gaspares da minha vida. Tenho tantas saudades dele... principalmente do amigo de conspiração de café. Com ele tudo é possivel, mesmo subir para baixo e descer para cima (depende do quê), ou até se mexer o café com uma colher pode aquecer o café (visto que mexer liberta energia, a energia normalmente manifesta-se com calor, logo o café aquece) só é mentira porque a temperatura exterior é mais fria do que a energia que se produz a mexer o café, logo arrefece porque expoe mais liquido ao ar mais frio. Isto sem contar com as conversas saudosistas Da árvore dos espatafurdios (e a música irritante do Sérgio Godinho - por mentira que pareça, não há nada que não nos aconteça, ou sorte malvada, ou vida desgraçada, ai ai ai ai, ai ai ai), os dos 3 Duques (em que os duques safavam-se sempre e a policia que ia a trás partia-se toda) , ou até mesmo do Marco (a mãe do marco trabalhava longe, coitadinha, e o Marco tinha saudades da mãe). Tenho imensa saudade das nossas conversas improdutivas, sempre alienadas, sempre... mas ele disse que gostava quando conseguia ter uma conversa normal comigo (e ai eu não entendo, a normalidade somos nós os dois que a fazemos). Ele dizia que eu o estimulo a dizer merda (se calhar porque digo muita merda, se calhar porque sou mesmo assim, mas quem realmente me conhece sabe também com quem pode contar)... e depois deve ter sido por isso, desapareceu, e eu não corro atrás... apenas estou no mesmo sitio onde ele me deixou mas sem nunca o esperar.

sexta-feira, abril 22, 2005

Volta amiga, estás perdoada

Problemas aparecem sempre, por mais que se tente evitar, eles sempre aparecem... por isso a verdadeira inteligencia está em como os conseguimos resolver.
Hoje estou a por em prática esta teoria... o resultado é: tenho o fds e o f fodidos.

quinta-feira, abril 21, 2005

antes e depois Posted by Hello
As minhas fotografias frias... sou um génio Posted by Hello
Existe sempre uma luz ao fundo do túnel... na maioria dos casos...  Posted by Hello

quarta-feira, abril 20, 2005

Aí que felicidade

Ontem estive no local mais alto de portugal continental, apanhei um género de tempestade, neve, gelo na estrada, nevoeiro serrado, vento e também alguma chuva... impressionante. Sai uma pessoa do alentejo às 7 da manhã com um dia ameno de sol e 400kms depois tanto frio. Tirei fotografias ao gelo e neve que estavam na pouca vegetação que existia, a neve estava quase toda derretida, mas eis que começou de novo a nevar ... ontem tive um dia frio, ontem tive um dia branco. Mas depois para compensar almoçei um bacalhauzinho assado com batatas a murro e um bom vinho tinto da beira e depressa aqueci... ao lado da lareira... o negócio correu bem, trouxe mais trabalhinho... e voltei para o meu alentejo plano toda contente e com 800 kms em cima, sem um único sinal de vida do Vasco Gaspar, cheia de trabalho que me suspende da minha vida real, e mesmo assim feliz, ou não. Porque é que nunca se pode ter tudo na vida? Goatava de lhe contar isto, o meu dia na serra, que senti saudades dele, saber o que ele fez, como está, se já acabou de arrumar a cozinha e o resto da casa, se voltou a ver mais um episódio do conan... gostava que ele gostasse de mim. Mas isto passa-me um dia... sem que eu me aperceba como foi que passou... às vezes a vontade de lhe ligar é quase obsessiva, mas eu sou masoquista... e não ligo... mas fico triste.

terça-feira, abril 19, 2005

cá estamos... é a vida

Hoje estou a ter uma noite "resident evil"... sózinha, mete medo. Isto ainda por cima era um antigo convento, nem quero imaginar a quantidade de atrocidades que aqui se fizeram em tempo idos. Amanhã vou ter um dia frio... serra da estrela, só me calham duques e cenas tristes. Que puta de vida, fodasse.

sábado, abril 16, 2005

Impecável

O Vasco Gaspar decididamente não me liga nenhuma, estou tão triste... sinto uma enorme vontade de falar com ele, tudo nele me fascina, até a falta de cabelo, o aspecto de desenho animado, as histórias sempre emocionantes de Conan, o impecável no fim de cada frase e principalmente porque foi ele que me revelou que existe sempre um lugar para cada coisa... por exemplo na cozinha o azeite fica sempre ao lado do vinagre e do óleo, já o sal é sempre na bancada ao lado do fugão... impecável.

Eu bebo com moderação e conduzo!

Não sei estar sem música, teve que ser... liguei as colunas. Já dizem que não sou feminina, agora a minha reputação é só a piorar. No manual de conduta e postura de qualquer gaja vem lá um capitulo que diz: nunca mostrar que se sabe funcionar com tecnologia evoluida (computadores e afins), contudo deve-se ser uma expert em máquina de lavar loiça, roupa e ferro de engomar... mesmo que o bom do eletrodoméstico seja Miele e venha com um manual de instruções de 900 páginas. Nota importante: gaja que é gaja não gosta de conduzir, não sabe mudar um pneu, nunca abriu o capot do carro (e mesmo que o tenha feito, nunca o deve assumir, a não ser que tenham buço e umas quantas barbas no queixo, porque assim a testosterona explica tudo). As gajas também não dão traques (aguentam-se até rebentarem) e nunca por nunca dão um arroto, fica feio e parece (e cheira) mal (pincipalmente se cheirar a ovos estrelados, com salsichas e batatas fritas - tipica comida à prostituta, dizem).
O que eu nunca entendi é como é que as gajas conseguem aturar estas merdas. Mas depois penso, Carla Susana tens que te comportar como uma gaja, tu nem tens pelos nas ventas... Grave mesmo é quando estou num casamento, vestida á gaja e consigo ter uns quantos vigilantes atrás de mim, não vá eu dizer ou fazer alguma merda, na opinião das ditas pessoas normais... o que vale é que depois a desculpa é: Não ligue que ela bebeu um pouco... Qualquer dia as pessoas começam para ai a pensar que eu sou alcoolica, e isto, meu caros, isto é que não!

quarta-feira, abril 13, 2005

Eu apesar de tudo sou normal

Não tenho tido tempo para escrever para mim mesma (visto que devo ser a leitora mais assídua do meu blog, até porque sou demasiado egocêntrica e apenas escrevo para mim de uma forma pública e purtantus narcisista; ou seja, dois dos meus grandes defeitos - egocêntrica e narcisista, repetitiva também um pouco. (Está-me a ocorrer uma ideia idiota: com tanto egoísmo e narcisismo era de prever que o meu umbigo fosse tão grande, tão grande, que desse para estacionar um camião TIR, mas não, é lindo e perfeito, como eu em todas as minhas particularidades.))... Na realidade eu apenas queria escrever que mudei de instalações onde trabalho e os computadores não estavam operacionais, e depois ficaram, mas fiquei com uma porrada de merdas para resolver e não deu para escrever no meu blog que ninguém lê a não ser eu... mas mesmo o pior de tudo é que o técnico de informática ainda não instalou as colunas (eu sei que são fáceis de instalar, mas eu sou gaja e tenho que fazer jus à minha rata) e tenho passado este tempo todo neste novo escritório ainda em fase terminal de obras sem música. E isto sim, meus amigos, em verdade lhus digo: ISTO É GRAVE, e porquê? Perguntam vocês? Porque passo o tempo todo a pensar em mais merda do que é já usual… do género (por acaso jogaram resident evil no computador?) caso sim eu tenho passado o tempo todo num tom sussurrado e cavernoso a dizer - resident evil – seguindo-se sempre uma gargalhada histérica e fantasmagórica. (tudo tem uma explicação) Como isto aqui ainda está tudo em obras, quando saio daqui á noite, noite escura, não existe uma porcaria de uma luz lá fora e mete medo, parece mesmo o cenário dos jogos do resident evil.
Hoje como quase todos os dias as minhas ideias estão a gritar dentro da minha cabeça todas ao mesmo tempo... e este post embora sem nexo aparente, revela parte da minha dificuldade em focar-me apenas num único tema (na realidade é mesmo em focar-me, seja no que for). E até lhe digo mais, se não fosse minha patroa e não necessitasse tanto de mim empregada despedia-me, ou não. (Ou não no fim de uma frase, fica sempre bem e completa toda a teoria da relatividade de qualquer pessoa dita normal e mais não digo (também fica sempre bem…; também gosto de rematar uma frase com um “portantus” ou um “também” ou ainda e mais difícil um” fica sempre bem”).)


FONIX estou pior…

quarta-feira, abril 06, 2005

De olhos bem fechados

Corro o risco de me tornar cega... de tanto sonhar contigo de olhos abertos e que me ofusca tudo o que vejo. Engraçado, foi precisamente cega que te conheci... tão cega que nunca acreditei que algum dia nesta vida te veria com outros olhos... mas tu dizias, e com razão, que um dia eu me haveria de apaixonar por ti... e a tua certeza era para mim como um louco desvaneio e que depressa passaria... e passou. Ambos tinhamos razão... infelizmente.

terça-feira, abril 05, 2005

quasar

Quasar é a abreviatura de "fonte de radio quase estrelar" no seu equivalente em inglês.Os Quasars são fontes de rádio muito intensas que parecem provir de uma área muito pequena no espaço, quase pontual, e por isso foram comparadas a estrelas...
Eu costumo dizer que as coisas grandes cabem sempre em locais pequenos. E nada é tão pequeno quanto parece, tal como nada é tão grande que não tenha fim... tudo seguindo uma perspectiva relativa.

Onde estás?

Procura-se o meu lado intolerante que não desculpa nada a ninguém, que não sente dor nem alegria, que vive em modo automático, que não sente rancor porque já conhece bem as falhas humanas. Procura-se o meu lado filho da puta que enfrenta o touro pelos cornos sem nunca sentir um arranhão e que é completamente insensível.
Onde te meteste? Porque me abandonaste logo agora? Volta e transforma o meu coração em pedra, tão duro quanto o diamante e mais frio que Plutão. Onde te escondeste? Não vês que preciso te ti agora? Estou plena queda livre... ajuda-me, por favor. Só mais esta vez, como tantas outras. Dá-me o dom de esquecer tudo aquilo que insiste comigo em recordar como um disco riscado... Odeio-te, é bem verdade… és o meu lado escuro, és o pior que existe em mim, mas não sei viver sem ti.

segunda-feira, abril 04, 2005

...

Estou farta de escrever coisas que sinto e não sinto, que sou e não sou, que penso e não penso. Na realidade hoje também tirava bem umas férias de mim...

quinta-feira, março 31, 2005

Obsessão in outros

Li isto nos outros... e pensei será que existem pessoas desobesecadas?

"Hoje em dia tendemos para viver em obsessão, esquecendo-nos de viver o momento presente , o momento real . A realidade é feita com acontecimentos de facto, e não com pensamentos !Viver obcecado por algo ou alguém é não viver ! É passar ao lado da vida !Alguém, tanta gente, que vive obcecado por alguém que amou, ou alguém que ama !Viver obcecado pela ideia ou pensamento de que esse alguém é a tal pessoa certa !Viver obcecado pelo medo da insegurança em projectos futuros, porque se está obcecado por esse algo ou alguém !Deixar de viver porque se está obcecado ! Não acreditar mais no amor porque existe obsessão por algo ou alguém !Além do mais, culpabilizarmo-nos porque estamos obcecados por algo ou alguém !Primeiro que tudo, a obsessão é um erro ! Depois não existem almas gémeas ou a tal pessoa certa !Existem sim, pessoas altamente compatíveis connosco ! Pessoas que estão em sintonia com o que pensamos e o que sentimos ! Sintonia pelos gostos e atitudes !Mas, acima de tudo, pensar que a tal pessoa que encontrámos e desencontrámos não era a pessoa pessoa certa para caminhar connosco no momento presente e, talvez, no futuro !Acima de tudo trabalhar a adaptação entre dois seres humanos ! Acima de tudo crescer como seres humanos e PARTILHAR !"

Estou na mesma

Ontem fui beber café com o Vasco Gaspar... e deu-me uma vontade enorme de o beijar, mas depois pensei, Carla Susana tem juizo que já és crescida... comporte-se, amigo é amigo, não vais foder tudo com um beijo, não estás num conto de fadas, deixa de ser infantiloide! E depois não dei e passei durante vários 15 segundos a pensar o que é que teria acontecido, mudado ou não, se eu o tivesse beijado. Possivelmente estaria tudo igual, e estaria neste momento a bufar de raiva de mim mesma, até porque não é o beijo que transforma os sapos.

segunda-feira, março 28, 2005

Mais uma volta mais uma viagem

Nos contos de fadas a Ciderela encontra um sapo que se transforma em Princípe, mas como não estamos nos contos de fadas eu encontrei o Vasco Gaspar que se transformou em sapo. E assim termina mais uma página da minha vida... Sinto-me com uma vontade imensa de abraçar o mundo.

sexta-feira, março 25, 2005

Os outros

Este post é dedicado aos outros blogs que alimentam a minha normalidade pessoal e com os quais me identifico, ou não, mas que por outro lado, na minha opinião pessoal, acho-os altamente irresistíveis.

O meu lado esquerdo
"Bem vindos. Bem vindos ao meu lado instável, este é o meu desequilíbrio. Caso não tenham reparado - penso que já o tinha referido - sou ligeiramente neurótico. Ou talvez (?) não... Pleased to meet you, hope you guess my name!"

Um blog sobre kleist
"SEM TIRAR NEM PÔR: O tom adoptado neste blog tem vindo a pender, com muita frequência, para a sátira, para a vinheta bem-humorada, mais ou menos jocosa, para o enésimo grau da ironia. De quando em vez, surge a necessidade de arrumar a um canto as máquinas de fumo, os prismas e filtros, as mascarilhas e os adereços. De vez em quando, impõe-se a urgência de dizer as coisas como elas são. A sério. Sem outra preocupação que não seja a de transmitir convicções.
E os dois anos deste blog são pretexto tão bom como qualquer outro.
Aqui vai. Vou numerar os parágrafos. Acho que é assim que estas coisas se fazem.
1 - Este blog nasceu de um insulto, e nem por um único momento, nem por uma única linha, isso foi esquecido. Não é de agora a suspeita de que o ódio é o mais potente de todos os impulsos. Fiquei a saber que é também o mais duradouro. [...]

Inveja de gato
Madame acha que é pra eu gostar do mancebo asseadinho, homem bom, do cabelo penteado, carro do ano, com saúde e emprego promissor. A Madame não entende que eu gosto mesmo é de cão vadio, homem doido, malaco véio, malandro da rua. Aquele tipo de cara simpático, neurótico, todo errado, por quem a gente inventa um amor estranho, que te vira do avesso e, mesmo assim, toda revirada, a gente ainda pede: fly me to the Moon?

Rosa Choque
"Deveras - Mais do que "muito", maior do que "bastante", além do "demais", o deveras é eloquente, sonoro, bonito. Pena que caiu em desuso. Isso sempre me lembra aquele trecho de Autopsicografia, do Pessoa:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente. "

Muito sobre Nada
"O cérebro e os intestinos
Há pensamentos que são como os gazes, incomodam quando saem, não têm qualquer consistência mas podem significar que há merda a caminho."

Blog de terapia
"Terapia?
Filho bastardo de uma neurose que se fixou num frasco de Prozac e de um vendedor de Seguros alcoólico (há outro tipo?), procura um sentido para o seu mundo confuso e alterado pelo efeito de anseoliticos misturados com bebidas alcoólicas. A unica herança deixada pelos seus queridos papás"

quarta-feira, março 23, 2005

Pedra

Um dia pintei um quadro que era a minha cara transformada em Medusa. Às vezes penso que devo ter essa maldição... a de transformar as pessoas em pedra pelo menos comigo. Sou horrivel e hoje odeio-me por isso.

terça-feira, março 22, 2005

Qualquer dia ando a mijar nos postes

Hoje não tenho nada para dizer, estou triste... vida de cão, e o elevador que não desce, vida suspensa... hoje o dia estava bonito, estive à espera de uma amiga perto de um jardim, o chão estava humido, uma leve brisa nos cabelos, os pássaros cantavam, o céu estava muito azul, a relva muito verde, tarde perfeita para não se fazer nada... e eu estava simplesmente triste. Depois passeia a tarde toda a trabalhar para esqueçer, num estado frenético e agora acalmei e voltei a ficar triste, vida de cão preso no elevador. Ando ás voltas e ainda não percebi onde se encontram os botões para descer. Já não sei estar em casa, antes lia, muito. Um estado de alcoolia literatural para esqueçer. Agora nem isso resulta. Vida de cão estúpida, nunca me senti tão frenética, ou já, mas também já passou... como a chuva.

sábado, março 12, 2005

Perdida

Perdida... muito perdida, muito sinceramente acho que vou deixar procurar uma resposta. Muitas vezes existem coisa na vida sem resposta e se assumirmos essa icognita uma resposta deixamos de nos sentir perdidos.
Tempo, o tempo desmitifica sempre todas as duvidas.
Vou deixar respirar a minha duvida como se faz com os vinhos, mas a verdade é que estou muito triste porque a resposta está bem á frente dos meus olhos e eu não a quero ver, porque ainda tenho assim uma vã, estupida e talvez hipocrita esperança.

NÃO

Não, mas... Eu costumo começar as frases por não, incrivel, se não fosse o Vasco Gaspar eu nunca teria reparado nisso. Mas tenho uma teoria em relação a este fenómeno, não - significa que nunca tinha pensado em relação a um determinado assunto, mas por outro lado discordo, fica sempre bem e dá ideia que já tinha pensado ene tempo em relação a um determinado assunto. É exactamente o que me está a acontecer hoje para escrever este post... Não, mas eu já tinha pensado ene vezes em escrever este post acerca do não. Por outro lado discordo e eu na minha opinião pessoal... porque a minha opinião pode ser doutra pessoa qualquer... pronto, esqueçe.

terça-feira, março 08, 2005

Mensagem

O elevador deve estar estragado, insiste em não descer. O pior é que fiquei presa lá dentro e já passaram dois meses. Beijos

Cinco

Eu nunca gostei de controlar aquilo que sinto, eu sou assim... e é mentira quando disse que nunca tinha vertido uma lágrima pelo Vasco Gaspar, pelo menos estou a fazê-lo agora... estarei a despedir-me dele? Talvez quem sabe, espero que sim. A minha vida é feita de desencontros, e este foi apenas mais um, o meu quinto desencontro.
Para mim o cinco é um número muito especial, é um número famoso, tudo o que é perfeito é 5 ... como o perfume channel ou a sinfonia mais conhecida de Beetoven, ou até mesmo o meu desenconto com o Vasco Gaspar, se ele tivesse esperado por mim mais 1.618 neste momento seria o encontro mais perfeito de todo o universo... mas se a minha avó tivesse calças era o meu avô.

[...]Quiero sentirte muy cerca
mirarme em tus ojos
verte junto a mí
Piensa que tal vez mañana
yo ya estaré lejos,
muy lejos de aquí [...]

segunda-feira, março 07, 2005

Para ti

Hoje acordei com esta musica na cabeça... passei o tempo todo a pensar em ti... mas tu nunca me disses-te que me amavas... nem verti uma lágrima por ti... de qualquer modo sinto um enorme vazio, apetecia-me imenso falar contigo, apenas para ouvir a tua voz, mas não o faço... Penso que é melhor assim.


Now you say you’re lonely
You cry the long night through
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you

Now you say you’re sorry
For being so untrue
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you

You drove me, nearly drove me, out of my head
While you never shed a tear
Remember, I remember, all that you said?
You told me love was too plebeian
Told me you were through with me and

Now you say you love me
Well, just to prove that you do
Come on and cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
I cried a river over you
I cried a river...over you...

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Nivel Zero

Quando nascemos trazemos com um kit de sobrevivencia. Esse kit é o nivel zero. Se não te restar mais nada: respira, come, dorme e apreende o mundo até conseguires interagir com ele. Existem imensas frases que descrevem o nivel zero... é a vida; cá estamos; vamos andando... Depois quem está mal muda-se, e existe sempre o medo de mudar. Nem sempre mudar é a solução, quem se muda para fugir ao problemas possivelmente irá se tornar um nomada amedrontado. Não existe nada pior que o medo. Quem tem medo da morte morre de medo. O medo atrai sempre o bicho papão... medo de mudar.
Será que tudo muda ou tudo se trasforma?

Suspensa

Um dia eu quiz voar mais alto, e voei... mas depois descobri que às vezes é preciso ter muito mais do que asas para voar.
Agora sinto que estou no meio de uma corrente forte que me leva para parte incerta e que a única forma de sobreviver é deixar-me ir na corrente... até onde ela me quiser levar. Muitas vezes pergunto: Será que me vou viver? E será que é esta a minha vida? Ou haverá mais vida depois desta corrente? Sinto-me suspensa na vida... é como se estivesse em estado de apeneia vivencial.

sábado, fevereiro 12, 2005

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barcelona Posted by Hello

barcelona

A semana passada estive em Barcelona com a minha amiga Kátia Carolina... passear, passear... foi bom para arejar as ideias. Eu adoro (AMO- com a boca cheia e num tom quase ladrado) Barcelona, tudo me encanta!

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

O amor e a chuva

O que é o amor de hoje em dia? O maior enigma de todos os tempos - O Amor.
Para mim amor é um estado de amizade maior, paixão é atracção. O amor é para a vida, paixão é uma ilusão que desvanece no tempo.

Nos dias de hoje todos estão apaixonados constantemente, por alguém, por um tempo, enquanto incendeia e depois desapaixonam-se facilmente, porque com o tempo tudo se desvanece em criticas... eu vivo neste tempo, que triste! Será que foi sempre assim? Será que a paixão de ejaculação precoce é um paradigma genético? Li um artigo sobre o filme 'closer', que eu não vi, em que falava no amor egocêntrico, ou seja, não o amor pela pessoa, mas o amor pelo sentimento que necessita de um objecto (o parceiro). Dá que pensar... e se eu não estiver apaixonada pelo Vasco Gaspar?... Estar apaixonada é bom, dá cor à vida... Então eu estou apaixonada pelo meu sentimento e não pelo Vasco Gaspar... Serei egoísta, hipócrita, mesquinha? Será que algum dia amei alguém? Será que algum dia alguém me amou?... Sim, porque tudo se desvaneceu no tempo... a minha ideia dos 2 meses... (ninguém é capaz de me suportar mais que dois meses... porque ninguém me amou, eu apenas fui um objecto)... o que é que isso interessa? Já passou, como tudo na vida. Uma paixão é como uma tempestade de verão... Forte, devastadora, mas sempre quente... e no fim tudo se evapora e pouco restou para contar.

Com o Vasco Gaspar é diferente... é como aquela chuva de Inverno ‘molha parvos’, nem chega a ser chuva apenas está lá... constantemente... às vezes pára, às vezes é mais forte... começou em Dezembro... é uma chuva difícil de lidar... se fosse forte, dava para abrir o guarda-chuva... mas assim insípida... esvoaça e encharca. Qualquer forma de não molhar parece drástica e então é-se benevolente até se ficar encharcado... que paixão mais estúpida a minha pelo Vasco Gaspar.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Normalidade Publica

Desde que me lembro como pessoa que ouço alguém dizer acerca de mim cenas do género: "ela é assim mas é boa pessoa", "aaaaaaaaah é de artes, está explicado" ou quando querem mesmo ofender dizem "Tens que te comportar como uma pessoa normal" ou "as pessoas acham te piada mas tens que meter um filtro quando falas"...
Existem dias quando acordo penso para comigo "Carla Susana, tu hoje tens que te tornar uma pessoa mais normal" e é a essa normalidade que eu chamo a normalidade publica, ou seja, a normalidade de etiqueta... Mas afinal o que é a normalidade publica?
Em conversa com várias pessoas amigas, cheguei às seguintes conclusões:

1 _ As pessoas normais têm conversas interessantes (Viste o filme...? sabes a Britney está grávida e o Brad terminou com... e o Modelo está com as peúgas em promoção... ontem o Tiaguinho estava na discoteca... comprei esta langerie... gostas do meu corte de cabelo? e da cor do meu verniz? Quando estive na Holanda... e no Brasil... Porto Galinhas...). Como é óbvio ninguém fala que quasar deriva do nome "quase" em latim e de "star" em Inglês... ou que o número mais perfeito em que toda a harmonia universal assenta é PHI (1.618), ou que quando os navegadores portugueses descobriram o caminho marítimo para a Índia chamaram Bombordo ao lado esquerdo porque era o lado da terra e que estibordo é o lado direito, o lado das estelas (esti - estrelas), ou que o Gualter da Rua Sésamo era peludo e laranja... SIM, porque eu via a Rua Sésamo...

2_ As pessoas normais ao fim de semana vão ao shopping passear e vêem as matinés da televisão enquanto comem bolachas no seu recatado sofá! Por acaso são fixes estes programas de fim-de-semana, mas todos os fins-de-semana? Eu por acaso ainda não descobri o que fazer ao fim de semana... Quando namorava com o Carlinhos, ele ia ver futebol e eu ia passear a Bianca (a cadela) … era muito fixe... ladrávamos e corríamos... ela gostava de mim e costumávamos ladrar (pronto uivar também) muito. Já há um ano que não tenho fins-de-semana caninos... o que me deixa imensamente "désolée" (como diriam os franceses).

3 _ As pessoas normais gostam da cerveja bem gelada, eu gosto dela morta e quente...

4 _ As pessoas normais acham que não se deve dizer o que sente, porque assim protegem-se e nunca parecem frágeis. Eu já tentei mas não sou capaz (mas não deixa de ser um bom conselho) se eu esconder tudo o que sinto passo a viver uma grande fachada. Por exemplo: Eu estou apaixonada pelo Vasco Gaspar, logo, se não lhe dissesse ele podia não saber, ou pior achar que eu estava chateada com ele, porque eu fico mesmo sem jeito ao lado do Vasco Gaspar... ele é tão engraçado (não giro, engraçado mesmo, diz umas piadas giras…faz-me rir) e depois eu nunca sei o que fazer, nem dizer... é muito complicado. Então para facilitar as coisas eu cheguei e disse-lhe: "Sabes estou apaixonada por ti"... e ele respondeu-me aquilo que eu lhe tinha respondido há 3 meses, quando não estava interessada nele "Deixa estar que isso passa ao fim de dois meses". (O grave é que eu já estou apaixonada há um mês e meio e cada dia mais)... Então eu respondi: “Cair do 3º andar dói tanto quanto do 10º, então eu quero cair de bem alto” (pelo menos vou sentir a adrenalina na queda e vou sentir que estou viva e depois o que não nos mata torna-nos mais fortes...)

Estes são apenas alguns exemplos estupidos (visto que não me ocorrem mais nenhuns)... mas também penso para comigo: a normalidade sou eu que a faço, para mim é normal gostar de cerveja quente porque nunca gostei dela gelada... e assim por diante... E se só se vive uma vez (porque é que me fui apaixonar logo pelo Vasco Gaspar (rimou... merda)), para quê preocupar-me com a normalidade que não é a minha...

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Imper...cionante

Desde há uns tempos para cá descobri que ter dois nomes é fixe... até porque se fica com uma ideia completamente diferente das pessoas... imaginem que eu me chamo Carla, Carla é fixe, mas Carla Susana é altamente piroso... Então comecei a perguntar os dois primeiros nomes a toda a gente... e depois comecei a tratar toda a gente pelos dois primeiros nomes... o pessoal na sua maioria não achou muita piada à cena, acho que é como uma invasão de privacidade... ... é como chegar à casa de alguém mais ou menos desconhecido e abrir logo a gaveta das cuecas rotas... é mau. Mas depois descobri que é muito mais personalizado... Porque Vascos há muitos... mas Gaspares... duvido. Por outro lado, ultimamente quando conheço alguém, se essa pessoa me mandar uma mensagem faz questão de escrever os seus dois primeiros nomes como assinatura. Como diria o Fidel Castro "Só tenho duas palavras a dizer: imper...cionante!"

Mandar uma mensagem a partir do e-mail

Isto da net... como eu digo “as maravilhas das tecnologias”... há 4 dias atrás nunca me passaria pela cabeça ter um blog, mas pronto... como não tenho com quem tomar café à noite... antes eu ia com o Vasco Gaspar... quando ele estava apaixonado por mim e eu não estava por ele, agora que os papeis se inverteram... o Vasco Gaspar desapareceu... fica sempre uma boa moral da história... caga nisso.

Fetiche

Eu tenho um verdadeiro fetiche por cicatrizes... as pessoas normais acham muito estranho e então fazem perguntas estúpidas do género "Mas excita-te?", ou "Dá-te tusa?"... e depois dizem, ninguém normal gosta de cicatrizes... eu gosto, não me excita ou dá-me tusa... gosto e ponto.
Existem pessoas que gostam de olhos verdes, será que ficam excitados e com tusa? No decorrer dessa conversa perguntam "e se eu me cortasse?", ou "tens cicatrizes?" eu detesto pessoas que se automotilam, tal e qual uma pessoa não nasce com os olhos verdes porque gosta dessa cor nos olhos... para mim uma cicatriz conta uma história e é exactamente isso que me fascina. Também não nasci a gostar de cicatrizes... uma pessoa não nasce a gostar de cerveja... passei a gostar porque tenho uma no braço direito, e diga-se que é o meu orgulho, não é grande... levei oito pontos externos e quatro internos, cai com uma garrafa na mão enquanto subia umas escadas e cortei-me... (conta uma história) tinha 12 anos e a garrafa era de Sumol (não ia bebeda).Porque é que uma pessoa que não tem um gosto exactamente igual ao de todas as outras é considerada de excêntrica? E porque é que depois das pessoas saberem que gosto de cicatrizes ficam sempre à espera de um fetiche sadomasoquista? Já agora não há nada como um bom tapinha...

sábado, janeiro 29, 2005

Vasco Gaspar

Como é de domínio publico toda a gaja que se preze tem um Vasco Gaspar na sua vida... claro que nem toda a gaja lhe chama Vasco Gaspar, chama-lhe antes "Príncipe Encantado" ou "Mais que tudo", ou outro nome foleiramente romântico.... Eu chamo-lhe Vasco Gaspar. Um dia quase que encontrei o meu Vasco Gaspar na rua... era quase ele, só que ele resolveu desapaixonar-se por mim exactamente no mesmo momento em que eu me apaixonei por ele... e como é obvio isso deixou-me muito chateada... Mas porque raio os Vascos Gaspares não vem com manual de instruções?

Abençoados Electrodomésticos

Quando se juntam duas gajas... como toda a gente sabe... têm sempre que meter a conversa em dia... e do que é que elas falam? Dos novos trapinhos que compraram, de quem estava na discoteca e como é obvio... de gajos. Porque tudo no universo de uma gaja gira à volta de um ou mais gajos... Na conclusão dessa conversa fica sempre... "já viste o gajo é um verdadeiro anormal"... ou "Compreendes isto?"...
Como é óbvio comigo não é diferente, porque eu sou uma pessoa normal e mais uma que não compreende os homens... Por isso acho que, a bem da nação feminina, dever-se-ia elaborar um verdadeiro tratado, do género: "Manual de Instruções sobre a Mente Masculina" (e esse seria o livro mais pequeno do mundo!). É por esta razão que eu prefiro um electrodoméstico a um homem... porque vem sempre com manual de instruções! Ahhh, muito importante... enquanto houver "pilas"... ups... pilhas estão sempre operacionais...

Blo..que?

Este é mais um caso de uma pessoa normal, que esconde de todos o seu verdadeiro nome, e cria um blog só porque sim... logo este blog é altamente egocêntrico e destina-se como quase todos a ninguém.
Como é de conhecimentos de todos os normais, uma pessoa tem que ter um blog... ou doutra forma está fora... nunca te aconteceu alguém perguntar: então qual é a morada do teu blog? a seguir tu respondes: blo...quê? e é nessa altura que te sentes a pessoa mais estúpida do comum dos mortais... por acaso a mim nunca me aconteceu... mas se me acontecer, acho que vou responder 'Blo...que?'... e depois digo: Lá estás tu com a rameira (puta não que é foleiro) da mania... a falar sempre de coisas estranhas...