quarta-feira, abril 13, 2005

Eu apesar de tudo sou normal

Não tenho tido tempo para escrever para mim mesma (visto que devo ser a leitora mais assídua do meu blog, até porque sou demasiado egocêntrica e apenas escrevo para mim de uma forma pública e purtantus narcisista; ou seja, dois dos meus grandes defeitos - egocêntrica e narcisista, repetitiva também um pouco. (Está-me a ocorrer uma ideia idiota: com tanto egoísmo e narcisismo era de prever que o meu umbigo fosse tão grande, tão grande, que desse para estacionar um camião TIR, mas não, é lindo e perfeito, como eu em todas as minhas particularidades.))... Na realidade eu apenas queria escrever que mudei de instalações onde trabalho e os computadores não estavam operacionais, e depois ficaram, mas fiquei com uma porrada de merdas para resolver e não deu para escrever no meu blog que ninguém lê a não ser eu... mas mesmo o pior de tudo é que o técnico de informática ainda não instalou as colunas (eu sei que são fáceis de instalar, mas eu sou gaja e tenho que fazer jus à minha rata) e tenho passado este tempo todo neste novo escritório ainda em fase terminal de obras sem música. E isto sim, meus amigos, em verdade lhus digo: ISTO É GRAVE, e porquê? Perguntam vocês? Porque passo o tempo todo a pensar em mais merda do que é já usual… do género (por acaso jogaram resident evil no computador?) caso sim eu tenho passado o tempo todo num tom sussurrado e cavernoso a dizer - resident evil – seguindo-se sempre uma gargalhada histérica e fantasmagórica. (tudo tem uma explicação) Como isto aqui ainda está tudo em obras, quando saio daqui á noite, noite escura, não existe uma porcaria de uma luz lá fora e mete medo, parece mesmo o cenário dos jogos do resident evil.
Hoje como quase todos os dias as minhas ideias estão a gritar dentro da minha cabeça todas ao mesmo tempo... e este post embora sem nexo aparente, revela parte da minha dificuldade em focar-me apenas num único tema (na realidade é mesmo em focar-me, seja no que for). E até lhe digo mais, se não fosse minha patroa e não necessitasse tanto de mim empregada despedia-me, ou não. (Ou não no fim de uma frase, fica sempre bem e completa toda a teoria da relatividade de qualquer pessoa dita normal e mais não digo (também fica sempre bem…; também gosto de rematar uma frase com um “portantus” ou um “também” ou ainda e mais difícil um” fica sempre bem”).)


FONIX estou pior…

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu tb te leio, do pouco tempo que me resta nesta vidinha atarefada, de qd em vez venho dar uma espreitada às tuas palavras. Como n vinha aqui há algum tempo, estranhei apenas mais uma escrita tua!!! Mas está explicado, ou n.
Bem n sei o q diga, felicidades para o teu novo local de trabalho e cuidado com os bichos papões q vagueiam pelas noites escuras, em ruas sem luz...
Se eu me pudesse despedir, n o faria e porquê? Porque não gosto do trabalho q faço, como tal, todo o meu masoquismo n o permitiria. QQ dia até contrato uma pessoa para me fazer o trabalho bom q resta. Mas tb sou sádico e hei-de contratar a pessoa q mais odiar fazer o meu trabalho bom.
Mudando de assunto, gosto da forma como escreves. Portanto acho q escreves bem...
Mudando novamente de assunto, tb n te acho assim tão normal, deves ser menos normal ainda nas relações da vida. Qtas vezes já te olharam com olhos de quem pensa, ou mm diz: - Esta gaja é anormal.
Mas no fundo és normal, gostas de chocar as pessoas, corrigi-me se estou enganado, sofres de solidão, incompreensão, e talvez n gostes tanto de ti como queres deixar transparecer. És mulher, uma complicada do caralho (sem ofensa).
Mudando de assunto, é primavera, o horário bom voltou, os pássaros cantam, as esplanadas estão convidativas, mas eu n me sinto minimamente satisfeito com nada disto. E porquê? N sei!!! Acho que o mundo (ou melhor a vida), dá-me apenas um milésimo daquilo q me poderia satisfazer. Foi duro qd descobri q afinal o mundo n gira à minha volta!!! Foda-se, n sou o sol!!!!! Sonhos de criança despedaçados. E mais, sou mtas vezes um número, um palhaço, demasiado racional, demasiado normal, demasiado humano. Fénix, Astérix, Clix, Byix....

Anónimo disse...

Estatisticamente na nossa sociadade evoluida estilo americana, apenas as pessoas normais são potenciais serial killers (a julgar pelos depoimentos dos vizinhos de serial killers nas televisões mais mediáticas americanas), logo, não me parece nada mal ser um pouco anormal. Na meu manual de conduta e postura vem lá um capitulo que diz o seguinte:
Se algum dia tiveres o azar de conheceres o verdadeiro normal, desata a correr, nunca se sabe se serás a próxima vitima.

pedro disse...

Sou o leitor que mais vezes por cá passa, ou não... mas quero dizer-te que todos os dias espreito a janela. Espero que o teu "egocentrismo" e "narcisismo" continue a produzir e a reproduzir estes textos que, com ou sem colunas, representam para mim uma dose de egoismo que já não dispenso. Porquê? Pelo prazer que me dá ler o que escreves.

Anónimo disse...

Adoro-te Pedro, mesmo à distância de umas teclas, tens te revelado um bom amigo. Gosto muito de falar contigo, gosto muito de te ter como amigo, beijinhos.