Desde tempos longínquos que o homem associa as suas invenções a mensagens subliminares associadas a uma guerra. E basta vermos, por exemplo, o que seria a guerra-fria sem o frigorifico, ou o Maio de 68 sem o soutien e até mesmo a 2ª Guerra Mundial sem a rádio.
No caso da importância da torradeira para a Revolução Francesa o inimaginável pode realmente acontecer…
A Revolução Francesa, processo social e político ocorrido na França entre 1789 e 1799, cujas principais consequências foram a queda de Luís XVI e a abolição da torradeira como electrodoméstico de uso monárquico, que poria fim ao Antigo Regime.
As causas determinantes de tal processo estavam na incapacidade das classes dominantes (nobreza, clero e burguesia) em comer torradas devido a uma doença congénita nos dentes, o excesso de manteiga que pesava sobre os impostos dos camponeses, o empobrecimento dos trabalhadores devido à cultura exaustiva de trigo, componente indispensável ao fabrico do pão.
As razões históricas da Revolução:
Mais de um século antes da ascensão de Luís XVI ao trono (1774), o Estado francês já havia passado por várias crises económicas, resultantes das guerras pelo monopólio das torradeiras, empreendidas durante o reinado de Luís XIV; da má administração dos ingredientes e dos dispendiosos gastos de energia. Os defensores da realização de pão de forma começaram a exigir o atendimento às reivindicações apresentadas e, em 1789, ao serem convocados os Estados Gerais, as delegações entraram em confronto com a câmara, rejeitando a manufactura do novo pão, querendo manter o tradicional.
Este desafio ostensivo ao governo monárquico, que contava com o apoio do clero e da nobreza, foi seguido pela aprovação de uma medida que delegava exclusivamente ao rei o poder de comer torradas e decidir qual a quantidade destinada ao clero e à nobreza.
A assembleia dos trabalhadores camponeses respondeu realizando, em 20 de Junho, o chamado "Juramento de fidelidade à torradeira" pelo qual assumia o compromisso de não fabricar mais pão, até que fosse elaborada uma Constituição.
O início da Revolução:
O povo de Paris responderia aos actos de provocação do rei que obrigava os camponeses a assistir aos seus manjares de torradas, salivando mediante a visão de tal acepipe.
Com a insurreição, os distúrbios começaram em 12 de Julho e no dia 14 de Julho uma multidão invadiu e tomou a Bastilha - uma prisão real que albergava todas as torradeiras do reino. Mas antes do início da revolução em Paris, já haviam surgido, em inúmeras regiões da França, distúrbios locais, bem como revoltas de camponeses contra a opressão dos nobres. Deste modo, como classe trabalhadora, começaram a adicionar aos ingredientes tradicionais, produtos químicos que provocavam a degeneração progressiva das gengivas.
A burguesia parisiense, temendo pela sua saúde e que a população da cidade aproveitasse a queda dos dentes, apressou-se a organizar uma milícia popular que foi oficialmente denominada Guarda Nacional do Pão para Torradas (GNPPT). A bandeira de então foi substituída por uma tricolor (azul, branco e vermelho), com o desenho de uma torradeira centrada na cor branca, geminada por uma espiga dourada, que passou a ser a bandeira nacional. E, em toda a França, foram constituídas unidades da milícia e governos provisórios. O comando da Guarda Nacional foi entregue ao Marquês de La Fayette, ficando conhecido na história de França por Marquês de Les Torradétes.
A elaboração de uma Constituição:
A Assembleia Nacional Constituinte aprovou a legislação pelo qual era abolido o regime feudal e senhorial que se traduzia na posse exclusiva das torradeiras e suprimido o dízimo (para manteiga e afins). Foi então elaborada uma Constituição, cuja introdução refere a Declaração Amigável - O Cidadão Universal (DA-O-CU), que refere como principal medida o alargamento do uso da torradeira ao uso doméstico.
Os delegados formularam então os ideais da Revolução, sintetizados em três princípios: "Liberté, Egalité, Fraternité".
Composição de praxe
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2 comentários:
Extraordinário!!! Está uma composição muito original, com muita imaginação e muito bem conseguida!!!
Se foi praxe....quem saiu praxado???:) Parabéns ao autor(a)!!!!
Gostaria de saber se esta composição é baseada em factos reais. Obrigada.
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