sexta-feira, outubro 21, 2005

foda-se é mesmo bonito!

RELOGIO 001
Ao fim de 3 anos resolvi mudar de relógio. Não é que não gostasse do outro... porque eu amava o outro, era igualmente lindo, saiu-me no aspirador (normalmente o pessoal dizia: ena, que relógio tão fixe, e eu dizia saiu-me no aspirador... fica sempre bem) , não era resistente á àgua embora toma-se banhinho todos os dias de manhã... até que um dia a bracelete partiu-se e não consegui arranjar outra para a substituir.
Este agora é trés jolie, catita mesmo, tótil, puto de bonito, enfim... e tem 3 relógios, sim porque eu sou muito viajada! Um é para Évora, o outro para Reguengos e outro para Viana do Alentejo... hehehehehehehehehe

segunda-feira, outubro 10, 2005

Mobile, Avril Lavigne

A nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria não sofrer; apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão fixe, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor (e não conhecemos), por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos (e não tivemos), por todos os concertos, livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Não sofremos porque o nosso trabalho é desgastante e paga pouco! Mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Não sofremos porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela as nossas mais profundas angústias, se ela estivesse interessada em nos compreender. Não sofremos porque nosso clube perdeu, mas pela euforia sufocada. Não sofremos porque envelhecemos, mas porque o futuro nos está a ser confiscado, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples: Iludindonos menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e se esquiva do sofrimento, perdendo também a felicidade.
A cada dia que passa mais longe estou da minha ultima ilusão... agridoce... mais agri do que doce...