quinta-feira, dezembro 15, 2005
segunda-feira, novembro 28, 2005
AMOR CORVO
quinta-feira, novembro 17, 2005
Zoroastra
E assim falou Zarathustra ao povo:
"Mostro-vos o super-homem. O homem é algo que deve ser sobrepujado. Que tendes feito para sobrepujá-lo ? "Todos os seres até hoje criaram alguma coisa superior a si mesmos; e vós quereis ser o refluxo deste grande fluxo e até mesmo retroceder às bestas, em vez de superar o homem?"
Friedrich Nietzsche, "Prólogo de Zarathustra" Assim falou Zarathustra (1883)
Este post serve para agradecer ao meu amigo Zoroastra pelos comentários neste blog. Pode parecer estranho mas foste muito importante para mim. Também quero agradecer o facto de só agora teres revelado a tua identidade, tu superaste o homem... foste o meu super homem. Obrigado amigo Marco (espero que tenhas encontrado a mamã).
Já agora vou transcrever o teu primeiro comentário, também aquele que mais me marcou, eu falei da Medusa, em que o seu olhar transformava as pessoas em pedra e comparei- a comigo, digamos que andava deprimida... mas já passou.
Às vezes penso que toda a gente devia andar pedrada, e os que não, deveriam ser escorraçados por uma pedra! Para todos aqueles que me têm transformado em pedra, obrigado. Sinto-me mais durável, mais preparado para as intempéries da vida, ou não...Por outro lado gostaria de ter o teu dom, transformar em pedra: Isto falando no mesmo contexto que tu; para aqueles por quem me apaixonei, para aqueles que se apaixonaram por mim, ou para aqueles em que o sentimento foi reciproco. Digo isto porque teria facilitado em muito esta vidinha, em que dou tanto valor às relações. Nos primeiros transformava-me eu em pedra. Aos segundos petrificava-lhe a alma. Aos últimos, colocava-as numa confortável cama, nuas, e durante o acto sexual o abraço eterno de dois seres transformados em pedra. Mas como não tenho esse dom, cá me resta continuar à procura da Júlia Maria. Sim porque ela existe, acredito que existam muitas por aí, o difícil é encontrá-la no local certo, à hora certa, com a disponibilidade certa. Um dia terei todo o gosto de dizer: - Foda-se onde tens andado tu Júlia Maria? Espero que nesse dia nada se transforme em pedra e caso esteja a chover que não sejam pedras...
Lindo, amei, espero também que um dia encontres a tua Júlia Maria, bj.
Angel
sexta-feira, outubro 21, 2005
foda-se é mesmo bonito!
Ao fim de 3 anos resolvi mudar de relógio. Não é que não gostasse do outro... porque eu amava o outro, era igualmente lindo, saiu-me no aspirador (normalmente o pessoal dizia: ena, que relógio tão fixe, e eu dizia saiu-me no aspirador... fica sempre bem) , não era resistente á àgua embora toma-se banhinho todos os dias de manhã... até que um dia a bracelete partiu-se e não consegui arranjar outra para a substituir.
Este agora é trés jolie, catita mesmo, tótil, puto de bonito, enfim... e tem 3 relógios, sim porque eu sou muito viajada! Um é para Évora, o outro para Reguengos e outro para Viana do Alentejo... hehehehehehehehehe
segunda-feira, outubro 10, 2005
Mobile, Avril Lavigne
A nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria não sofrer; apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão fixe, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor (e não conhecemos), por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos (e não tivemos), por todos os concertos, livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Não sofremos porque o nosso trabalho é desgastante e paga pouco! Mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Não sofremos porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela as nossas mais profundas angústias, se ela estivesse interessada em nos compreender. Não sofremos porque nosso clube perdeu, mas pela euforia sufocada. Não sofremos porque envelhecemos, mas porque o futuro nos está a ser confiscado, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples: Iludindonos menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e se esquiva do sofrimento, perdendo também a felicidade.
A cada dia que passa mais longe estou da minha ultima ilusão... agridoce... mais agri do que doce...
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria não sofrer; apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão fixe, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor (e não conhecemos), por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos (e não tivemos), por todos os concertos, livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Não sofremos porque o nosso trabalho é desgastante e paga pouco! Mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Não sofremos porque nossa mãe é impaciente connosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela as nossas mais profundas angústias, se ela estivesse interessada em nos compreender. Não sofremos porque nosso clube perdeu, mas pela euforia sufocada. Não sofremos porque envelhecemos, mas porque o futuro nos está a ser confiscado, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples: Iludindonos menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e se esquiva do sofrimento, perdendo também a felicidade.
A cada dia que passa mais longe estou da minha ultima ilusão... agridoce... mais agri do que doce...
quinta-feira, setembro 15, 2005
A vida é uma viagem
"A vida é uma viagem no espaço e no tempo. Mas com o tempo, a viagem tende a abrandar e então viajar torna-se uma fuga à realidade do dia-a-dia. Uma fuga e uma encenação. Como o actor que veste no palco as mais diversas personagens, também o viajante ao chegar ao lugar onde ninguém o conhece pode assumir o papel que preferir: nómada, aventureiro, foragido, boémio nocturno ou mero coleccionador de imagens... A vida é afinal uma viagem em fuga à morte, e a viagem é uma fuga à realidade. Ou será a realidade duma vida em fuga? ..." by Amadeu Escórcio
Se a vida é uma passagem, e se a morte é certa... meus amigos, só nos resta viver com o papel que nos acenta melhor, e que nos faça mais feliz (segundo estudos é a possibilidade de escolha que nos traz ansiedade e por vezes infelicidade... é um contracenso, se não temos escolha não somos livres, se não somos livres, tentamos fugir, mas se temos muitas escolhas ficamos desapontados e com duvidas... devemos ser estupidos).
domingo, setembro 11, 2005
Mais tomate, menos tomate...
Subscrever:
Mensagens (Atom)