"Hoje em dia tendemos para viver em obsessão, esquecendo-nos de viver o momento presente , o momento real . A realidade é feita com acontecimentos de facto, e não com pensamentos !Viver obcecado por algo ou alguém é não viver ! É passar ao lado da vida !Alguém, tanta gente, que vive obcecado por alguém que amou, ou alguém que ama !Viver obcecado pela ideia ou pensamento de que esse alguém é a tal pessoa certa !Viver obcecado pelo medo da insegurança em projectos futuros, porque se está obcecado por esse algo ou alguém !Deixar de viver porque se está obcecado ! Não acreditar mais no amor porque existe obsessão por algo ou alguém !Além do mais, culpabilizarmo-nos porque estamos obcecados por algo ou alguém !Primeiro que tudo, a obsessão é um erro ! Depois não existem almas gémeas ou a tal pessoa certa !Existem sim, pessoas altamente compatíveis connosco ! Pessoas que estão em sintonia com o que pensamos e o que sentimos ! Sintonia pelos gostos e atitudes !Mas, acima de tudo, pensar que a tal pessoa que encontrámos e desencontrámos não era a pessoa pessoa certa para caminhar connosco no momento presente e, talvez, no futuro !Acima de tudo trabalhar a adaptação entre dois seres humanos ! Acima de tudo crescer como seres humanos e PARTILHAR !"
quinta-feira, março 31, 2005
Estou na mesma
Ontem fui beber café com o Vasco Gaspar... e deu-me uma vontade enorme de o beijar, mas depois pensei, Carla Susana tem juizo que já és crescida... comporte-se, amigo é amigo, não vais foder tudo com um beijo, não estás num conto de fadas, deixa de ser infantiloide! E depois não dei e passei durante vários 15 segundos a pensar o que é que teria acontecido, mudado ou não, se eu o tivesse beijado. Possivelmente estaria tudo igual, e estaria neste momento a bufar de raiva de mim mesma, até porque não é o beijo que transforma os sapos.
segunda-feira, março 28, 2005
Mais uma volta mais uma viagem
Nos contos de fadas a Ciderela encontra um sapo que se transforma em Princípe, mas como não estamos nos contos de fadas eu encontrei o Vasco Gaspar que se transformou em sapo. E assim termina mais uma página da minha vida... Sinto-me com uma vontade imensa de abraçar o mundo.
sexta-feira, março 25, 2005
Os outros
Este post é dedicado aos outros blogs que alimentam a minha normalidade pessoal e com os quais me identifico, ou não, mas que por outro lado, na minha opinião pessoal, acho-os altamente irresistíveis.
O meu lado esquerdo
"Bem vindos. Bem vindos ao meu lado instável, este é o meu desequilíbrio. Caso não tenham reparado - penso que já o tinha referido - sou ligeiramente neurótico. Ou talvez (?) não... Pleased to meet you, hope you guess my name!"
Um blog sobre kleist
"SEM TIRAR NEM PÔR: O tom adoptado neste blog tem vindo a pender, com muita frequência, para a sátira, para a vinheta bem-humorada, mais ou menos jocosa, para o enésimo grau da ironia. De quando em vez, surge a necessidade de arrumar a um canto as máquinas de fumo, os prismas e filtros, as mascarilhas e os adereços. De vez em quando, impõe-se a urgência de dizer as coisas como elas são. A sério. Sem outra preocupação que não seja a de transmitir convicções.
E os dois anos deste blog são pretexto tão bom como qualquer outro.
Aqui vai. Vou numerar os parágrafos. Acho que é assim que estas coisas se fazem.
1 - Este blog nasceu de um insulto, e nem por um único momento, nem por uma única linha, isso foi esquecido. Não é de agora a suspeita de que o ódio é o mais potente de todos os impulsos. Fiquei a saber que é também o mais duradouro. [...]
Inveja de gato
Madame acha que é pra eu gostar do mancebo asseadinho, homem bom, do cabelo penteado, carro do ano, com saúde e emprego promissor. A Madame não entende que eu gosto mesmo é de cão vadio, homem doido, malaco véio, malandro da rua. Aquele tipo de cara simpático, neurótico, todo errado, por quem a gente inventa um amor estranho, que te vira do avesso e, mesmo assim, toda revirada, a gente ainda pede: fly me to the Moon?
Rosa Choque
"Deveras - Mais do que "muito", maior do que "bastante", além do "demais", o deveras é eloquente, sonoro, bonito. Pena que caiu em desuso. Isso sempre me lembra aquele trecho de Autopsicografia, do Pessoa:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente. "
Muito sobre Nada
"O cérebro e os intestinos
Há pensamentos que são como os gazes, incomodam quando saem, não têm qualquer consistência mas podem significar que há merda a caminho."
Blog de terapia
"Terapia?
Filho bastardo de uma neurose que se fixou num frasco de Prozac e de um vendedor de Seguros alcoólico (há outro tipo?), procura um sentido para o seu mundo confuso e alterado pelo efeito de anseoliticos misturados com bebidas alcoólicas. A unica herança deixada pelos seus queridos papás"
O meu lado esquerdo
"Bem vindos. Bem vindos ao meu lado instável, este é o meu desequilíbrio. Caso não tenham reparado - penso que já o tinha referido - sou ligeiramente neurótico. Ou talvez (?) não... Pleased to meet you, hope you guess my name!"
Um blog sobre kleist
"SEM TIRAR NEM PÔR: O tom adoptado neste blog tem vindo a pender, com muita frequência, para a sátira, para a vinheta bem-humorada, mais ou menos jocosa, para o enésimo grau da ironia. De quando em vez, surge a necessidade de arrumar a um canto as máquinas de fumo, os prismas e filtros, as mascarilhas e os adereços. De vez em quando, impõe-se a urgência de dizer as coisas como elas são. A sério. Sem outra preocupação que não seja a de transmitir convicções.
E os dois anos deste blog são pretexto tão bom como qualquer outro.
Aqui vai. Vou numerar os parágrafos. Acho que é assim que estas coisas se fazem.
1 - Este blog nasceu de um insulto, e nem por um único momento, nem por uma única linha, isso foi esquecido. Não é de agora a suspeita de que o ódio é o mais potente de todos os impulsos. Fiquei a saber que é também o mais duradouro. [...]
Inveja de gato
Madame acha que é pra eu gostar do mancebo asseadinho, homem bom, do cabelo penteado, carro do ano, com saúde e emprego promissor. A Madame não entende que eu gosto mesmo é de cão vadio, homem doido, malaco véio, malandro da rua. Aquele tipo de cara simpático, neurótico, todo errado, por quem a gente inventa um amor estranho, que te vira do avesso e, mesmo assim, toda revirada, a gente ainda pede: fly me to the Moon?
Rosa Choque
"Deveras - Mais do que "muito", maior do que "bastante", além do "demais", o deveras é eloquente, sonoro, bonito. Pena que caiu em desuso. Isso sempre me lembra aquele trecho de Autopsicografia, do Pessoa:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente. "
Muito sobre Nada
"O cérebro e os intestinos
Há pensamentos que são como os gazes, incomodam quando saem, não têm qualquer consistência mas podem significar que há merda a caminho."
Blog de terapia
"Terapia?
Filho bastardo de uma neurose que se fixou num frasco de Prozac e de um vendedor de Seguros alcoólico (há outro tipo?), procura um sentido para o seu mundo confuso e alterado pelo efeito de anseoliticos misturados com bebidas alcoólicas. A unica herança deixada pelos seus queridos papás"
quarta-feira, março 23, 2005
Pedra
Um dia pintei um quadro que era a minha cara transformada em Medusa. Às vezes penso que devo ter essa maldição... a de transformar as pessoas em pedra pelo menos comigo. Sou horrivel e hoje odeio-me por isso.
terça-feira, março 22, 2005
Qualquer dia ando a mijar nos postes
Hoje não tenho nada para dizer, estou triste... vida de cão, e o elevador que não desce, vida suspensa... hoje o dia estava bonito, estive à espera de uma amiga perto de um jardim, o chão estava humido, uma leve brisa nos cabelos, os pássaros cantavam, o céu estava muito azul, a relva muito verde, tarde perfeita para não se fazer nada... e eu estava simplesmente triste. Depois passeia a tarde toda a trabalhar para esqueçer, num estado frenético e agora acalmei e voltei a ficar triste, vida de cão preso no elevador. Ando ás voltas e ainda não percebi onde se encontram os botões para descer. Já não sei estar em casa, antes lia, muito. Um estado de alcoolia literatural para esqueçer. Agora nem isso resulta. Vida de cão estúpida, nunca me senti tão frenética, ou já, mas também já passou... como a chuva.
sábado, março 12, 2005
Perdida
Perdida... muito perdida, muito sinceramente acho que vou deixar procurar uma resposta. Muitas vezes existem coisa na vida sem resposta e se assumirmos essa icognita uma resposta deixamos de nos sentir perdidos.
Tempo, o tempo desmitifica sempre todas as duvidas.
Vou deixar respirar a minha duvida como se faz com os vinhos, mas a verdade é que estou muito triste porque a resposta está bem á frente dos meus olhos e eu não a quero ver, porque ainda tenho assim uma vã, estupida e talvez hipocrita esperança.
Tempo, o tempo desmitifica sempre todas as duvidas.
Vou deixar respirar a minha duvida como se faz com os vinhos, mas a verdade é que estou muito triste porque a resposta está bem á frente dos meus olhos e eu não a quero ver, porque ainda tenho assim uma vã, estupida e talvez hipocrita esperança.
NÃO
Não, mas... Eu costumo começar as frases por não, incrivel, se não fosse o Vasco Gaspar eu nunca teria reparado nisso. Mas tenho uma teoria em relação a este fenómeno, não - significa que nunca tinha pensado em relação a um determinado assunto, mas por outro lado discordo, fica sempre bem e dá ideia que já tinha pensado ene tempo em relação a um determinado assunto. É exactamente o que me está a acontecer hoje para escrever este post... Não, mas eu já tinha pensado ene vezes em escrever este post acerca do não. Por outro lado discordo e eu na minha opinião pessoal... porque a minha opinião pode ser doutra pessoa qualquer... pronto, esqueçe.
terça-feira, março 08, 2005
Mensagem
O elevador deve estar estragado, insiste em não descer. O pior é que fiquei presa lá dentro e já passaram dois meses. Beijos
Cinco
Eu nunca gostei de controlar aquilo que sinto, eu sou assim... e é mentira quando disse que nunca tinha vertido uma lágrima pelo Vasco Gaspar, pelo menos estou a fazê-lo agora... estarei a despedir-me dele? Talvez quem sabe, espero que sim. A minha vida é feita de desencontros, e este foi apenas mais um, o meu quinto desencontro.
Para mim o cinco é um número muito especial, é um número famoso, tudo o que é perfeito é 5 ... como o perfume channel ou a sinfonia mais conhecida de Beetoven, ou até mesmo o meu desenconto com o Vasco Gaspar, se ele tivesse esperado por mim mais 1.618 neste momento seria o encontro mais perfeito de todo o universo... mas se a minha avó tivesse calças era o meu avô.
[...]Quiero sentirte muy cerca
mirarme em tus ojos
verte junto a mí
Piensa que tal vez mañana
yo ya estaré lejos,
muy lejos de aquí [...]
Para mim o cinco é um número muito especial, é um número famoso, tudo o que é perfeito é 5 ... como o perfume channel ou a sinfonia mais conhecida de Beetoven, ou até mesmo o meu desenconto com o Vasco Gaspar, se ele tivesse esperado por mim mais 1.618 neste momento seria o encontro mais perfeito de todo o universo... mas se a minha avó tivesse calças era o meu avô.
[...]Quiero sentirte muy cerca
mirarme em tus ojos
verte junto a mí
Piensa que tal vez mañana
yo ya estaré lejos,
muy lejos de aquí [...]
segunda-feira, março 07, 2005
Para ti
Hoje acordei com esta musica na cabeça... passei o tempo todo a pensar em ti... mas tu nunca me disses-te que me amavas... nem verti uma lágrima por ti... de qualquer modo sinto um enorme vazio, apetecia-me imenso falar contigo, apenas para ouvir a tua voz, mas não o faço... Penso que é melhor assim.
Now you say you’re lonely
You cry the long night through
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
Now you say you’re sorry
For being so untrue
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
You drove me, nearly drove me, out of my head
While you never shed a tear
Remember, I remember, all that you said?
You told me love was too plebeian
Told me you were through with me and
Now you say you love me
Well, just to prove that you do
Come on and cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
I cried a river over you
I cried a river...over you...
Now you say you’re lonely
You cry the long night through
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
Now you say you’re sorry
For being so untrue
Well, you can cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
You drove me, nearly drove me, out of my head
While you never shed a tear
Remember, I remember, all that you said?
You told me love was too plebeian
Told me you were through with me and
Now you say you love me
Well, just to prove that you do
Come on and cry me a river
Cry me a river
I cried a river over you
I cried a river over you
I cried a river...over you...
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